Quase todos escrevemos com o propósito de sermos lidos. Seja um livro, um post numa rede social, uma carta ou um relatório para o trabalho, quase todos esperamos que alguém pare por uns momentos e leia o que escrevemos. Assim, o ideal é que o texto seja de qualidade. Bom português, boa pontuação, alguma emoção, se for permitido.
Perguntam-me, muitas vezes, que técnicas uso para escrever, para me organizar, para passar para o papel o que me vai na cabeça. E a resposta é sempre a mesma: para além do meu caderno e lápis de carvão, não uso mais nada.
Mas, afinal, há uma técnica que uso SEMPRE e que chamo “o melhor amigo de quem escreve”. E é, precisamente, ter um melhor amigo que nos lê o texto, que aponta gralhas, frases que não entende, que dê sugestões, que aplaude ou diz que “se fosse a ti, reescrevia isso tudo!”.
Se estamos a escrever para sermos lidos, é bom que antes de apresentarmos o texto ao mundo, alguém leia o que escrevemos.
Dois pontos essenciais: confiarmos na pessoa e sabermos que ela vai ser completamente genuína connosco (não vale a mãe que acha sempre que nós somos lindos e maravilhosos).
De outra forma, é só uma palmadinha nas costas que não nos leva a lado nenhum ou um pontapé que nos deita abaixo sem percebermos o porquê.
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